O novo consenso da AHPBA traz atualizações sobre diagnóstico, perfil molecular e estratégias cirúrgicas para otimizar o tratamento das metástases hepáticas colorretais.
A ressonância magnética tem maior sensibilidade para metástases pequenas, enquanto a tomografia computadorizada é essencial para estadiamento. O PET-CT auxilia na identificação de doença extra-hepática, e a ultrassonografia intraoperatória detecta lesões ocultas.
O perfil molecular influencia a abordagem terapêutica. Mutações em KRAS e NRAS estão associadas a pior prognóstico, enquanto BRAF V600E pode indicar necessidade de transplante hepático. Pacientes com MSI-H respondem bem à imunoterapia, e mutação TP53 pode reduzir a eficácia da quimioterapia.
A estratégia cirúrgica depende da ressecabilidade da doença. Em casos ressecáveis, a cirurgia imediata é preferível. Para doença borderline, a quimioterapia inicial pode aumentar a chance de ressecção. Já em casos inicialmente irressecáveis, embolização portal, ALPPS e infusão arterial hepática podem tornar a cirurgia viável. O transplante hepático é uma opção promissora para casos selecionados.
O tratamento personalizado, associado a novas técnicas, melhora os resultados. A participação precoce do cirurgião especialista é essencial.
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